Ev Xavs® disse...
Vera, estava assistindo ao depoimento da Ana Bruni, é revoltante saber que esses casos ocorrem diariamente nos quatro cantos do país, imaginemos nas residências onde a mulher depende economicamente do homem, tem baixa escolaridade, não tem profissão, a situação torna-se mais grave ainda pois ela submete-se por achar que não há saída.
Esta luta não pode ser resolvida individualmente, é um processo que depende da coletividade, pois faz parte da luta de todo um povo para transformar todo esse conceito ultrapassado e reacionário que transforma a mulher em um objeto.
Existe a Federação Nacional da Mulher, creio que deve haver uma representação em cada estado, hámetas traçadas para a luta econômica, política, sindical e creio que também trata dessa questão da violência doméstica.
Outro fator que contribiu para que essa escalada de agressões e asassinatos não tenha fim é a própria mentalidade da justiça e da polícia, que de certa forma "protege" o homem. Outro fator conhecido de todos nós é a legislação criminal muito branda que coloca o agressor (que raramente vai preso) em pouco tempo nas ruas para continuar com sua série de crimes.
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