sexta-feira, 18 de abril de 2008

ANA KARINA MONTREUIL: A BELA MENINA DO CACHORRINHO

ANA KARINA MONTREUIL: A BELA MENINA DO CACHORRINHO

BELA MENINA DO CACHORRINHO, A
Conceito do Leitor: Seja o primeiro a opinar
Autor: MUHLHAUS, CARLA
Autor: MONTREUIL, ANA KARINA
Editora: EDIOURO
Assunto: BIOGRAFIAS, DIARIOS, MEMORIAS & CORRESPONDENCIAS

Esta é uma história verídica de uma jovem de classe média que mergulhou no submundo das drogas, do crime, da violência e da loucura. O relato de sua ida ao fundo do poço, de estar frente a frente com a morte e do milagre de sua recuperação são lições de vida que precisam ser compartilhadas.

ISBN: 8500022884
ISBN-13: 9788500022883
Livro em português
Brochura
- 13,5 x 20,8 cm - Peso 0,345 Kg 1ª Edição - 2008

5 comentários:

  1. Olá Vera,
    Acabo de ver a entrevista da Ana Karina no Amauri Jr. e confesso que foi uma decepção. Ela não é - nem nunca foi - uma garota de "classe média". Vem de família muito abastada, de políticos conhecidos. E ficou bem clara sua posição de que o livro tem a função principal de sua "catarse pessoal" para poder seguir vivendo depois de tudo que lhe aconteceu.
    Não descarto o fato de que esse tipo de exposição ajude os nossos jovens a ver tudo que pode lhes acontecer diante de uma escolha incorreta. Mas também vejo que, no caso dela, fica clara a idéia de que "fiz de tudo, minha família tinha drogas à vontade por cima das mesas mas estou aqui, continuo 'bem nascida e bem protegida'.
    Ela é hoje uma mulher de 35 anos, com duas filhas, que não precisa trabalhar para viver. Sua vida se resume em surfar e viajar, ou seja, curtir a vida.
    Pergunto: qual é a moral desta história?
    Acho que vale a reflexão. Há muitos outros casos e situações que deveriam ser mais explorados e, sim, servem de exemplo.

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  2. Já eu não concordo com o que a Lia Barros falou. Eu acho que é um assusnto bem interessante, a historia dela ajuda muitas pessoas que tem um classes social alta, pq só quem vai ler isso é quem tem mais dinheiro, pq as pessoas humildes não tem a cultura de ler, então foi uma ideia muito boa para mostrar as pessoas o que é a vida das drogas. Essa Lia acha que sabe das coisas, só sabe criticar.

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  3. Lia que pena que você provavelmente não tenha lido o livro
    Teria ficado claro que não importa o nível social, raça ou credo, o estrago feito pela droga é o mesmo.
    Mesmo tendo vindo de família rica, passei fome grávida, me privei de coisas que poderia ter visto e vivido.Acho que no livro o que talvez mais chame a atenção, seja a dor.
    Dor não se mede, não é menor se uma pessoa a sente dentro de um casebre ou em um palácio, dor que dói na alma ah essa não tem como ser comparada.
    Sofri muito ate poder hoje finalmente levar ou como você disse “curtir” a vida
    Tenho uma casa para tomar conta, filhas para educar e principalmente fazer o possível para que não vivam o que eu vivi.
    Então dona de casa não trabalha?
    Não tenho, nem tive a pretensão de agradar a todos, ate pq a intenção nunca foi a de agradar ou não se fosse isso teria feito um romance.
    Meu livro trata da minha vida, uma historia real de perda, abandono, sofrimento, dor e medo.
    Felizmente teve, tenho todos os dias um final feliz, hoje isso é uma escolha.
    Sei que ajudei e ainda ajudo muitas pessoas com a minha experiência, espero poder continuar a ajudar.

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  4. Bom, eu li o livro três vezes e tenho em casa. Esta aí uns dos livros pelo qual me apaixonei. Ter dinheiro ou não Lia Barros, essa é a história de Ana Karina e sinceramente aconselho a ler o livro. Se hoje ela curte a vida surfando. Fico feliz que ela faça algo que goste. Para quem aprende na teoria, esta sim aprendeu na prática. Para mim, uma mulher admiravel que eu gostaria de conhecer, trocar idéias...
    Concordo com a Ana Karina. Dor não se mede, assim como o amor.

    Para Ana Karina, dou os parabéns pela vitória em sua vida. Desejo-lhe mil felicidades. E sim, você ajuda muitas pessoas com o seu livro.
    Além de mim, todas as minhas amigas leram, e debatemos muito sobre o assunto. Tenho 19 anos, então me esclareceu muitas coisas, como ensinou...

    Abraço forte!

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  5. Olá! eu estou acabando de ler o livro, e o que me chamou a atenção, é que a autora é humilde em retratar somente a história verídica e não querer dar nenhuma lição de moral, lendo o livro, todos os defeitos de caráter da biografada estão expostos lá sem papas na língua, seu egocentrismo, por exemplo é evidente ao culpar tudo e todos pelas suas derrotas e a achar que é diferente de todo mundo, e negar a ajuda de grupos anônimos, não acatando as regras estabelecidas por estes... e o egocentrismo é uma característica elementar em usuários de drogas.
    A questão da BIPOLARIDADE, e como ela é tratada como experiência de vida nesse livro é o que faz dele maravilhoso!
    No final, toda aquela instabilidade de vida, o fato da Ana não consegir estabelecer vínculo com nada e ninguém, é diagnosticado como um problema clínico e serve como exemplo de quanto às pessoas podem sofrer anos, até uma vida inteira, por causa de problemas que não são de ordem moral.
    Te dou o parabéns pelo livro, e acredito que ele poderá ajudar muitas pessoas, de vários tipos.

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