PESSOAS SÃO AMEAÇADAS NO BRASIL E O GOVERNO NEM SE TOCA. BAHIA, R J E PARÁ.
Por FORMADORES DE OPINIÃO 21/04/2008 às 14:13
O que existe em comum entre a jornalista Vera Mattos (Bahia), o médico Daniel Ponte (RJ)e D. Flávio Giovenale (Pará)? Todos três estão marcados para morrer.
Inquéritos policiais, boletins de ocorrência recentes,justiça, Ministério Público e Mídia.Todos tem conhecimento.
O Bispo conta com o apoio da CNBB e a governo do Pará é mais atuante.
Vera contou com o grito do Sindicato dos Jornalistas da Bahia.
Daniel Ponte foi publicado pela Isto É.
Tomem vergonha dirigentes brasileiros! Brasil é um país de ameaçados.
NA BAHIA: JORNALISTA VERA MATTOS É AMEAÇADA. CMI VEM PUBLICANDO TODAS AS INFORMAÇÕES. TODOS SABEM MENOS A MÁQUINA GOVERNAMENTAL BAIANA.
VERA MATTOS LUTA CONTRA A PEDOFILIA E O ESTADO NADA FAZ PARA GARANTIR A SUA VIDA. NEM MESMO O PEDIDO DO SINDICATO DOS JORNALISTAS É ATENDIDO.
"PRESIDENTE DO SINJORBA PEDE APOIO A VERA MATTOS
Kardé Mourão que é presidente do Sinjorba - Sindicato dos Jornalistas do Estado da Bahia enviou email para que os integrantes da categoria ofereçam apoio a Vera Mattos que é jornalista e militante em Direitos Humanos. Recebemos através do Movimento Estado de Paz.
Para: ESTADO DE PAZ
Assunto: [estadodepazjornalistas] VERA MATTOS AMEAÇADA
Prioridade: Alta
Colegas recebi este e-mail agora à noite de Vera Mattos, estou repassando a todos e solicitando a quem estiver mais próximo da companheira para ajudar no que for possível.
Estou encaminhando também para os companheiros que estão no Governo do Estado para tomarem as providências cabiveis.
Um abraço fraterno
Kardé Mourão
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Subject: URGENTE! AMIGOS RECEBEMOS AMEAÇA DE SEQUESTRO COM DATA MARCADA PARA AMANHÃ! VERA MATTOS
HÁ VÁRIOS MESES ESTOU SENDO AMEAÇADA.
AGORA RECEBI POR CELULAR AMEAÇA DE SEQUESTRO DA MINHA FILHA PARA AMANHÃ.
ACABEI DE LIGAR PARA A POLÍCIA. PARA O 190.
PEDI QUE GRAVASSEM ISTO:
EU VERA MATTOS, PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO JAQUEIRA, JORNALISTA, PSICANALISTA, AMEAÇADA HÁ VÁRIOS MESES, SOFRI HOJE A PIOR DAS AMEAÇAS: O SEQUESTRO DA MINHA FILHA COM DIA MARCADO PARA AMANHÃ.
NÃO SE TRATA DE TROTE. OS NÚMEROS SÃO OS MESMOS E NÃO SÃO RASTREADOS.
A POLÍCIA NÃO CONSEGUE.
MEU CASO ESTÁ NO MINISTÉRIO PÚBLICO, NO FÓRUM CRIMINAL, NA DELEGACIA DA MULHER.
A POLÍCIA BAIANA ESTÁ EM GREVE. POR FAVOR, REPASSEM E GRITEM JUSTIÇA POR MIM.
REZEM POR MIM.
REZEM POR MINHA FAMÍLIA.
AMIGA VERA MATTOS "
E ENTÃO GOVERNADOR JACQUES WAGNER? ATÉ QUANDO A SUA INDIFERENÇA?
DANIEL PONTE NO RIO DE JANEIRO.
a REVISTA ISTO É PUBLICOU:
"A PRÓPRIA POLÍCIA PODERÁ SER SUSPEITA DE MATAR O MÉDICO DANIEL PONTE.
Sempre que entra em seu apartamento, na zona sul do Rio de Janeiro, o médico legista e professor universitário Daniel Ponte perde exatos quatro quilos e meio. Esse é o peso do colete à prova de balas e da pistola Glock 45 que Ponte usa sempre que vai à rua. O costume começou há mais de um ano, por conta das ameaças de morte que passou a receber depois de acusar policiais de criarem uma quadrilha no Instituto Médico Legal fluminense. Ponte foi vice-diretor da instituição e denunciou crimes como a cobrança de pagamento para a liberação de cadáveres, convênios irregulares com funerárias e roubo de material. Entre os acusados está o próprio chefe de Polícia Civil do governo anterior, delegado Álvaro Lins (hoje deputado estadual pelo PMDB). Tanto tempo depois, as investigações da Corregedoria de Polícia ainda não chegaram a lugar nenhum. As ameaças continuam e o legista tem reais motivos para se preocupar. Dois policiais que lhe repassaram informações morreram recentemente - um deles em acidente de moto e outro assassinado a tiros, há duas semanas. Apesar disso, o denunciante continua sem proteção de uma escolta.
"Possivelmente, eu serei assassinado", diz ele, resignado. "Mesmo com essa ameaça, não me curvo nem volto atrás."
Por apenas dez dias, entre final de dezembro e início de janeiro, o legista contou com uma equipe de agentes federais para protegê-lo. A escolta foi suspensa sob a alegação de que Ponte se recusou a entrar no Programa de Proteção à Testemunha. "Para isso, teria que mudar de cidade, deixar minha família e largar meu trabalho para receber apenas uma pequena ajuda de custo. Não teria como sobreviver", diz. "O fato de não entrar no programa não desobriga o Estado de garantir a minha vida." Ponte pensa em sair do País para recomeçar carreira profissional no Exterior. Mas se preocupa com sua mãe. "Já mandaram avisos de que ela poderia sofrer alguma represália." O Sindicato dos Médicos do Rio e outras entidades já apelaram ao governo federal para conseguir escolta, sem sucesso.
E AÍ SÉRGIO CABRAL VOCÊ TAMBÉM NÃO LEU A ISTO É?
D. FLÁVIO NO PARÁ DIZ QUE POLICIAIS CORRUPTOS SÃO OS QUE FAZEM AMEAÇAS.
D. Flávio Giovenale, da Diocese de Abaetetuba, no Pará, diz acreditar que policiais corruptos seriam os responsáveis pelas ameaças de morte feitas contra ele desde o começo do ano. Apesar disso, ele não pretende deixar o local. Segundo a CNBB, d. Flávio e outros dois religiosos estariam sofrendo perseguição e ameaça de morte por seu trabalho de defesa aos índios e da floresta amazônica.
Segundo o bispo, as últimas ameaças acontecem "desde o caso da menina presa com outros homens, quando a governadora disse que todos os policiais seriam trocados". A Diocese de Abaetetuba prestou apoio ao Conselho Tutelar durante as investigações do caso. Além de d. Flávio, duas conselheiras também estão sofrendo preseguições.
O problema, no entanto, é constante, segundo o religioso. "Em 1998, quando cheguei a Abaetetuba, os traficantes de drogas incendiaram a prefeitura e a Câmara dos Vereadores e ameaçaram quem protege a população contra eles", afirma. Durante dez anos, outras ameaças ocorreram, mas não foram consideradas tão graves pelo bispo.
"No final de janeiro deste ano, mataram uma pessoa na cidade e me ligaram dizendo que eu seria o próximo". Depois disso, d. Flávio começou a ser protegido pela polícia, no que ele classificou de proteção média. "Não estamos com policiais todo o tempo, mas temos seus contatos no caso de alguma emergência".
"Deixar tranqüilo não deixa. A recomedação policial é que eu comece a levar à sério as ameaças. Às vezes nãoa creditamos que realmente possa acontecer, mas e se for sério?", diz o religioso.
Para ele, seu caso é mais leve que o de Dorothy Stang, missionária morta em fevereiro de 2005, pois "havia uma hostilidade local contra Dorothy". No caso de Abaetetuba, d. Flávio afirma que sempre contou com o apoio da população.
Apesar do perigo, d. Flávio afirma que não quer sair de Abaetetuba. "Se o Vaticano pedir que eu saia, eu saio, mas não vou pedir para sair", afirma.
Email:: midiartv10@yahoo.com.br
URL:: http://www.midiaindependente.org/en/blue/2008/04/416482.shtml
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