quarta-feira, 11 de junho de 2008

NO DIA DE SANTO ANTONIO TODOS DEVEM TER CUIDADO COM A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NA FAMOSA IGREJA DA PIEDADE, SALVADOR, BAHIA.

URGENTE! O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL SERÁ SOLICITADO A ADOTAR PROVIDENCIAS QUANTO A IGREJA NOSSA SENHORA DA PIEDADE. OS CATÓLICOS ESTÃO SOFRENDO AGRESSÕES DENTRO DO TEMPLO COM IMENSA FREQUENCIA. EU MESMA FUI TESTEMUNHA.

OS FATOS SÃO DE TAL GRAVIDADE QUE MERECEM ATENÇÃO IMEDIATA. NO DIA DE SANTO ANTONIO, 13 DE JUNHO, TORNA-SE NECESSÁRIO UM ESQUEMA DE PROTEÇÃO UMA VEZ QUE FUNDAMENTALISTAS SEGUEM PARA A IGREJA COM O OBJETIVO DE DESTRUIR IMAGENS, ATACAR FIÉIS E ATÉ MESMO ATINGIR OS PADRES E FRADES.

A SITUAÇÃO ESTÁ INSUSTENTÁVEL. É PRECISO QUE A MÍDIA TOME CONHECIMENTO OFICIAL DISTO.

ESTIVE NA IGREJA TAMBÉM PARA CONVERSAR COM OS FRADES E A SITUAÇÃO BEM PIOR DO QUE POSSA SER EXPLICADA AQUI.

COM A PALAVRA O MINISTÉRIO PÚBLICO.












Convento da Piedade *
A Ordem dos Frades Capuchinhos é um movimento franciscano reformista, iniciado em abril de 1525. Depois de receberem a bênção do papa, viveram pelo mundo pregando a fé cristã.

Foi assim que chegaram a Salvador em meados do século XVII com a missão de evangelizar. Quem passa hoje pela Igreja da Piedade dificilmente pode imaginar o que está por trás da fachada do convento.

Antes de se tornar um convento, o lugar foi uma pousada, um 'hospice', como se falava antigamente. Foi construída para abrigar os religiosos da Ordem dos Capuchinhos que vinham para o Brasil com a missão de evangelizar.

Quatro séculos depois da chegada dos primeiros capuchinhos à Bahia, o ministro provincial, frei Rubival, caminha pelos corredores da casa lembrando uma história que ficou imortalizada.

Os tempos mudaram, a obra cresceu. Hoje, vinte religiosos da ordem vivem neste convento e dão continuidade ao trabalho iniciado em 1683. Os primeiros frades capuchinhos que chegaram à Bahia no século XVII vieram da França.

A casa foi doada por uma mulher que preferiu ficar no anonimato. O antigo hospice da Piedade, nome dado na época, foi construído entre 1683 e 1686. Por volta de 1712 e 1722 foi reformado pela primeira vez.

A pedra fundamental da antiga pousada que serviu de abrigo para os capuchinhos é uma das peças mais importantes do acervo do museu do convento. O museu ainda não está aberto à visitação pública.

Os freis estão restaurando algumas peças para fazer exposições temáticas que vão contar a história da chegada e trajetória dos freis à Bahia. Vão fazer parte da mostra os baús onde eram guardados os objetos dos frades, roupas da indumentária do povo do Benin no continente africano, imagens de santos católicos trazidas da Itália, máquinas fotográficas e de escrever. Roupas litúrgicas de séculos passados também fazem parte do acervo, que conta também com um sacrário de madeira todo feito em ouro que ficava em cima do antigo altar da Igreja da Piedade.

A planta mais antiga é datada de 1890. Retrata o centro da velha cidade de Salvador. O arquivo e memória do Convento da Piedade guardam ainda um relatório de 1671 que trata da primeira missão formada pelos religiosos para catequisar os índios kariris. Um trabalho difícil.

Nas páginas amareladas pelo tempo, frei Martinho Dinantes conta com detalhes o contato com os índios. Outra raridade: a fotografia de dois freis com integrantes do bando de Lampião no interior da Bahia. O nome da cidade não foi revelado.

http://ibahia.globo.com/redebahiarevista/materia.asp?modulo=2300&codigo=178302

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