terça-feira, 22 de julho de 2008

Enc: Paulo Pavesi & Tráfico de Órgãos




 

Família vai deixar o Brasil depois de um dos seus filhos ter sido vítima de alegado tráfico de órgãos humanos.

Paulo Pavessi, acompanhado da esposa e de um filho, viajam rumo a Itália, país onde vão pedir asilo politico, um processo que será conduzido por uma organização não-governamental (ONG) italiana responsável pelo seu acolhimento.

O caso ocorreu há oito anos, em Minas Gerais, onde o filho mais novo deste casal foi parar em um hospital e, alegadamente e sem morte confirmada, lhe teriam sido retirados alguns órgãos.

Um caso contado à Renascença pelo próprio pai da criança. Paulo Pavessi fala das ameaças de que tem sido alvo e não tem dúvidas em afirmar que o Governo e as autoridades do Brasil são coniventes com estas situações.

"Retiraram os órgãos do meu filho quando ainda estava vivo. Não havia nenhum diagnóstico comprovando a morte encefálica e os órgãos foram retirados e, posteriormente, vendidos em hospitais públicos e privados", denuncia Paulo Pavessi.

Esta caso está sendo acompanhado pelo Movimento de Combate ao Tráfico de Órgãos Humanos do Brasil, uma ONG liderada pela religiosa brasileira que se notabilizou pela denúncia do tráfico de órgãos em Moçambique.

Ouvida pela Renascença, a Irmã Elilda dos Santos diz que quem investiga estes casos acaba por ser afastado pelo poder político e reconhece alguma impotência para denunciar estas situações à organizações internacionais ligadas aos direitos humanos.

Elilda dos Santos conta que o "caso do menino Paulinho" foi investigado pelas autoridades brasileiras e houve profissionais de saúde que chegaram a ser indiciados, no entanto, o processo não avançou e um dos médicos chegou mesmo a ser promovido e recebeu uma licença do Governo federal para "abrir uma central de transplantes na região do Amazonas".

O tráfico de órgãos humanos é um grande problema no Brasil, país onde desaparecem por ano cerca de 40 mil crianças, segundo as estatísticas oficiais.

RV/Domingos Pinto

Fonte: http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=11&SubAreaId=

Em um documento redigido à Comissão de Direitos Humanos e elaborado pelo Deputado Pastor Reinaldo (PTB/RS), há vários trechos de e-mails que Paulo Pavessi enviou aos deputados fazendo suas denúncias.

Em uma das mensagens, segundo Paulo, médicos causaram a morte de seu filho, na época com 10 anos de idade, baseados em um diagnóstico falso e uma dose letal de um medicamento para que seus órgãos fossem removidos. A acusação está em fase judicial e o autor da denúncia afirma ter provas, inclusive depoimentos das pessoas que compraram as córneas de seu filho.

Leia o documento na íntegra, clicando AQUI.

Denúncia na íntegra, AQUI.

Site com todo o histórico do caso: http://www.combater.org/

Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=730828

http://www.brasilcontraapedofilia.org/2008/06/12/familia-vai-deixar-o-brasil-depois-de-um-dos-seus-filhos-ter-sido-vitima-de-alegado-trafico-de-orgaos-humanos/


Tráfico de Órgãos: Família brasileira procura refúgio em Itália

Escrito por Daniela Alves em Junho 30, 2008

Uma família vai deixar o Brasil depois de um dos seus filhos ter sido vítima de alegado tráfico de órgãos humanos.

Paulo Pavessi, acompanhado da esposa e de um filho, viajam rumo a Itália, país onde vão pedir asilo politico, um processo que será conduzido por uma organização não-governamental (ONG) italiana responsável pelo seu acolhimento.

O caso ocorreu há oito anos, em Minas Gerais, onde o filho mais novo deste casal foi parar a um hospital e, alegadamente e sem morte confirmada, lhe terão sido retirados alguns órgãos.

Um caso contado à Renascença pelo próprio pai da criança. Paulo Pavessi fala das ameaças de que tem sido alvo e não tem dúvidas em afirmar que o Governo e as autoridades do Brasil são coniventes com estas situações.

"Retiraram os órgãos ao meu filho quando ainda estava vivo. Não havia nenhum diagnóstico a comprovar a morte encefálica e os órgãos foram retirados e, posteriormente, vendidos em hospitais públicos e privados", denuncia Paulo Pavessi.

Esta caso está a ser acompanhado pelo Movimento de Combate ao Tráfico de Órgãos Humanos do Brasil, uma ONG liderada pela religiosa brasileira que se notabilizou pela denúncia do tráfico de órgãos em Moçambique.

Ouvida pela Renascença, a Irmã Elilda dos Santos diz que quem investiga estes casos acaba por ser afastado pelo poder político e reconhece alguma impotência para denunciar estas situações à organizações internacionais ligadas aos direitos humanos.

Elilda dos Santos conta que o "caso do menino Paulinho" foi investigado pelas autoridades brasileiras e houve profissionais de saúde que chegaram a ser indiciados, no entanto, o processo não avançou e um dos médicos chegou mesmo a ser promovido e recebeu uma licença do Governo federal para "abrir uma central de transplantes na região dos Amazonas".

O tráfico de órgãos humanos é um grande problema no Brasil, país onde desaparecem por ano cerca de 40 mil crianças, segundo as estatísticas oficiais.

Fonte: RV


Links sobre a noticia

http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.Aspx?AreaId=11&ContentId=250261&SubAreaId=54

http://www.brasilcontraapedofilia.org/2008/06/12/familia-vai-deixar-o-brasil-depois-de-um-dos-seus-filhos-ter-sido-vitima-de-alegado-trafico-de-orgaos-humanos/

 


Sobre Tráfico de Órgãos

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2008/04/13/ult34u203183.jhtm 2008

http://www.adpf.org.br/modules/news/article.php?storyid=30450 2006

http://www.forumenfermagem.org/index.php?option=com_content&task=view&id=309&Itemid=89  de 2004

http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT642472-1655,00.html 2003

 
 
Ana Maria C. Bruni
 
 


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