quinta-feira, 29 de abril de 2010

Assassinam o sétimo jornalista este ano em Honduras .

Georgino Orellana, jornalista hondurenho assassinado
Georgino Orellana,
jornalista hondurenho assassinado
Tegucigalpa, 21 abr. (PL) - O jornalista hondurenho Georgino Orellana, da televisão de San Pedro Sula, foi assassinado nas últimas horas, em meio a uma onda de violência que já custou a vida este ano a sete profissionais da imprensa.
Orellana, de 48 anos, recebeu um tiro na cabeça quando saía de seu trabalho após concluir um programa noticioso.
"Sei que se tratava de alguém que o esperava embaixo de uns arbustos, à saída do Canal Cinco, onde trabalhava", disse o ministro de Segurança, Oscar Álvarez.
Orellana desempenhava-se também como professor da Escola de Jornalismo da Universidade Nacional Autônoma.
Com este assassinato, somam sete os repórteres de diversos meios mortos a bala este ano em Honduras, país que se converteu no mais perigoso para o exercício da profissão de jornalista.
As vítimas são Joseph Ochoa, do Canal 51, de Tegucigalpa; David Meza, de Rádio O Pátio, na Ceiba; e José Bayardo Mairena e Víctor Manuel Juárez, de Rádio Súper 10, em Olancho.
 
Também foram assassinados Nahum Palácios, da Televisão do Aguán, em Colón, e Luis Antonio Chévez, locutor da emissora W105, de San Pedro Sula.
 
"Não encontramos explicações, estamos na defensiva. Não temos palavras para manifestar o repudio que sentimos", disse o presidente do Colégio de Jornalistas, Elán Reyes.
 
Até agora os crimes permanecem impunes e as autoridades não processaram nenhum dos autores materiais e intelectuais dos atentados contra o setor.
 
A diretora geral da Organização de Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Irina Bokova, condenou os assassinatos e chamou o governo a perseguir os culpados.
"Preocupam-me muito os ataques contra os jornalistas que estão tendo lugar em Honduras", disse Bokova.
 
A situação para o setor agravou-se após o golpe de Estado de 28 de junho, quando meios de imprensa foram fechados ou militarizados e vários jornalistas foram presos ou obrigados a abandonar o país.
 
Fonte: Prensa Latina









 

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