segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Lindemberg chega ao fórum de Santo André, na Grande SP.

Lindemberg Alves Fernandes, de 25 anos, chegou ao Fórum de Santo André, no Grande ABC, por volta das 8h15 desta segunda-feira (13), onde será julgado pela morte da ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em outubro 2008.


Lindemberg deixou o presídio de Tremembé, por volta das 6h15, escoltado por duas viaturas da Polícia Militar. Dezenove testemunhas serão ouvidas, 5 de acusação e 14 de defesa -, e sete jurados decidirão se o réu é ou não culpado por homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo e cárcere privado.

O Ministério Público de São Paulo vai pedir a condenação do réu a 52 anos de prisão por ter certeza de que a bala que matou Eloá partiu da arma que o rapaz usava. O julgamento, que acontece no Fórum de Santo André, deve durar no mínimo três dias.

Relembre o caso
Inconformado com o fim do relacionamento com Eloá, de 15 anos, Lindemberg, que à época tinha 22, invadiu armado o apartamento em que a garota morava com os pais. O cárcere privado durou mais de cem horas. Nesse período, outros três amigos de Eloá foram mantidos como reféns. No dia 18 de outubro, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM invadiu o local. Lindemberg atirou na ex-namorada e em uma das amigas dela, Nayara Rodrigues. Eloá morreu a caminho do hospital. Nayara foi atingida, mas sobreviveu.

Segundo a promotora Daniela Hashimoto, Lindemberg tinha a intenção de matar Eloá desde o início:

- Houve essa explosão da porta, os policiais não conseguiram ingressar imediatamente e ele teve tempo para tentar se refugiar e aí, ainda assim, podendo se render, atirou nas meninas.

Além do homicídio e da tentativa de matar Nayara e um policial militar que tentava negociar a rendição, Lindemberg também responde pelo crime de cárcere privado e disparos de arma de fogo. O réu está preso preventivamente na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

O júri de Lindemberg estava marcado para ocorrer em fevereiro do ano passado, mas uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em novembro de 2010, anulou a fase de instrução e o processo teve que voltar à fase inicial. O juri vai contar com 19 testemunhas - sendo 14 da defesa e cinco da acusação.

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