terça-feira, 23 de abril de 2013

Repórter da TV Bahia investe contra idosos e desrespeita o direito de não responder perguntas. A comunicação do grotesco na Rede Bahia.


 Uma das cenas mais desagradáveis foi mostrada hoje no BA TV. Fazendo reportagem sobre problemas provocados por motoristas, o repórter Genildo Lawinsky investiu contra um casal de idosos, em uma abordagem grotesca que poderia ter provocado uma tragédia. Estavam no veículo um casal de idosos e na carona uma garota linda  portadora de síndrome de Down.
Na ansiedade de gerar notícias foi cometida a enorme falha. Usando o microfone o repórter Genildo quer que a motorista fale e ainda diz: "está tudo errado aí". Provoca mais e manda a senhora ter calma. Enquanto ele falava e insistia com o microfone em cima do casal, a motorista com mais de 70 anos ficava mais nervosa.
Para quem assistia a cena de casa, fica uma grande perplexidade.

A Rede Bahia não tem direito de obrigar ninguém a dar entrevistas. Se o repórter queria demonstrar coragem que procurasse alguém da idade dele, alguém que tivesse condições de reagir. Mas ele, pelo tempo que tem como repórter,deveria imaginar a repulsa que causaria no público. Deveria ter pensado várias vezes. Ao insistir colocou aquela senhora em risco, colocou a família dela em risco.
Uma abordagem caótica para mostrar erros no trânsito. E quem deve mostrar erros no jornalismo? Até que ponto nós que somos jornalistas podemos agir assim?
Que falta de respeito para com o público, para com os telespectadores e para com o que chamamos de bom jornalismo.
Infelizmente, isto aconteceu no horário do BA TV, brilhantemente comandado por Jefferson Beltrão que também apresenta ao lado de Kátia Guzzo.
Imediatamente, entrei em contato com Jefferson e senti o quanto ele também se indignou.
A senhora atingida é uma das profissionais mais sérias da área de saúde na Bahia. Ao seu lado igualmente idoso o marido que nunca deve ter visto nada semelhante. E a filha que entende tudo deve ter percebido o desespero da mãe.
Ao ser tão ameaçadoramente abordada, a motorista quase sofre um grave acidente e/ou quase provoca um grave acidente;
Repórter não pode agir assim com ninguém e caberia neste caso várias ações na área jurídica. Ele não podia ocupar a equivocada condição de guarda de trânsito.

Este fato acontece quando a Rede Bahia faz uma campanha sobre o que oferece a Salvador com muitas formas de interatividade.
Se a interatividade for esta que se tome providencias. O telefone do casal não parou de tocar com pessoas solidárias a família.

Como disse, infelizmente, foi no horário do querido Jefferson Beltrão. Mas, não poderia deixar registrar o fato que choca a todos que estavam frente à tela.

Genildo deve procurar alguém mais forte e mais jovem para sua próxima investida.

Eu sei o quanto todos estão abalados mas não citarei os nomes das pessoas que estavam no carro pois conheço toda a família. E assim como eu milhares de pessoas conhecem.

Lembrando Jô Soares pergunto ao repórter: SOIS REI?

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10 comentários:

  1. Jornalismo grotesco sim. Quem viu aqueles segundos ficou estarrecido.

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  2. Tive pena da motorista. E se ela caisse do viaduto? E se ela batesse em outros carros? E se um onibus estivesse descendo a ladeira? O cara é um tremendo de iresponsavel. queria ver se fosse a avó dele.

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  3. o que o reporter praticou foi invasãode privacidade. enfiou a cara dentro do carro para dizer que tava tudo errado. Se fosse comigo ele teria troco.

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  4. Se em alguns segundos, em nossas casas, percebemos que eram idosos que estavam em situação dificil, porque será que o repórter não percebeu com muito mais tempo?

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  5. Ficou evidente que o péssimo jornalismo praticado pode servir de exemplo em qq faculdade.

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  6. E a TV Bahia mostra muitos jornalistas fazendo campanha da emissora de gente feliz. Que furada hein??

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  7. aBSURDO. aSSISTIR NA HORA E FIQUEI SOFRENDO COM O CASAL QUE ESTAVA NO CARRO. ISSO PEDE UMA REPARAÇÃO E QUIÇA, UM PROCESSO CONTRA AO REPORTER E A TV BAHIA. SERÁ QUE O CASAL TERÁ CORAGEM??/?

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  8. Porque uma informação como esta estar bloqueda no face?
    A quem interessa não divulgar ??

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  9. Agressor: o repórter.
    A arma: microfone.
    As balas: as palavras.
    A falsidade ideológica: seria jornalista ou policial?
    A arrogancia.
    Se fosse enumerar tudo de errado ali, este caso deveria ser enviado ao Ministério Público na Promotoria dos Idosos.
    Existe ainda o fato de que havia no carro uma moça especial.
    Esse reporterzinho pensa que é o que????

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