A repórter do Globoesporte.com Lydia Gismondi, de 30 anos, havia saído de táxi da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e seguia no sentido Centro da Linha Amarela para fazer uma reportagem, quando ouviu o estrondo do acidente que interditou a via expressa manhã desta terça-feira (28). Um caminhão que trafegava pelo local com a caçamba aberta atingiu e derrubou a estrutura da passarela, bloqueando as duas pistas. Pelo menos quatro pessoas morreram no acidente, segundo a concessionária Lamsa, que administra a via.
"Eu estava indo da Barra da Tijuca para o Centro para fazer uma reportagem. Ouvi um estrondo e fiquei sem entender o que estava acontecendo. Olhei para frente e vi a estrutura caída", diz Lydia, que estava em um táxi que seguia pouco depois dos veiculos envolvidos no acidente.
"Quando saltamos do carro, as pessoas que também estavam no local falavam que a caçamba do caminhão se abriu e bateu na passarela, que acabou cedendo. O caminhão ficou dividido, como se tivesse continuado a andar. A passarela caiu sobre um carro, onde estavam três pessoas, e sobre um táxi. Os dois carros estavam totalmente esmagados", afirmou a repórter. "Vi que pelo menos uma pessoa caiu no córrego, porque ela estava andando na passarela. Estava ferida, mas viva", contou.
De acordo com Lydia, motoristas deram marcha à ré para sair do local. "Os bombeiros demoraram de 15 a 20 minutos para chegar no sentido Centro. Eles chegaram primeiro no sentido Barra. Todos os motoristas estavam dando marcha à ré. Nós também demos para sair por Pilares e já deixamos a Linha Amarela. Nenhum corpo tinha sido tirado de lá até eu sair", relatou a repórter .
Acidente
Uma carreta derrubou uma passarela e fechou a Linha Amarela, uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro, que liga a Zona Norte ao Centro da cidade. A colisão ocorreu na manhã desta terça-feira (28), na altura de Pilares.
Uma carreta derrubou uma passarela e fechou a Linha Amarela, uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro, que liga a Zona Norte ao Centro da cidade. A colisão ocorreu na manhã desta terça-feira (28), na altura de Pilares.
De acordo com a concessionária Lamsa, o veículo, maior que o limite de altura de 4,5 metros daquele trecho, arrastou a passarela de metal e a derrubou sobre carros, que foram esmagados. De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos quatro pessoas morreram. Para deixar o local, os motoristas tiveram que dar marcha à ré.
Tráfego proibido
De acordo com a Prefeitura do Rio, no horário em que aconteceu o acidente, não é permitido o tráfego de caminhões e carretas na via expressa. "A gente ainda não sabe as razões, em geral, esse caminhão tem altura tranquila para passar, parece que a caçamba estava levantada, mas trafegar nesse horário é proibido. Estamos levantando isso, pra apurar as razoes dessa tragédia", afirmou o prefeito Eduardo Paes, que acompanha a situação do acidente no Centro de Operações Rio.
De acordo com a Prefeitura do Rio, no horário em que aconteceu o acidente, não é permitido o tráfego de caminhões e carretas na via expressa. "A gente ainda não sabe as razões, em geral, esse caminhão tem altura tranquila para passar, parece que a caçamba estava levantada, mas trafegar nesse horário é proibido. Estamos levantando isso, pra apurar as razoes dessa tragédia", afirmou o prefeito Eduardo Paes, que acompanha a situação do acidente no Centro de Operações Rio.
"Nossa prioridade é o trabalho dos bombeiros pra levar as vítimas para rede pública de saúde. Todos os acessos da Linha Amarela estão completamente fechados, a gente pede que usem vias alternativas, a gente está priorizando atendimento às vítimas, já tem máquinas da Prefeitura indo para o local e assim que possível liberar a via", disse.
A carreta envolvida no acidente tinha adesivo com o logo da Prefeitura. Questionado se o veículo estava a serviço da Prefeitura, o prefeito Eduardo Paes disse que o foco agora é o
o atendimento às vitimas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Você é livre para oferecer a sua opinião.