terça-feira, 3 de maio de 2011

Eventos celebram Dia Mundial de Liberdade de Imprensa.

Redação Portal IMPRENSA

Nesta terça-feira, três de maio, diversos eventos no Brasil e no mundo, promovem discussões e debates sobre jornalismo e imprensa para celebrar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, instituído pela UNESCO em 1997.


A IMPRENSA Editorial realiza a quarta edição do Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia. Neste ano, o evento será realizado na cidade de Goiânia (GO), com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) e a Organização Jaime Câmara (OJC. O Fórum promove o debate sobre a importância da liberdade de imprensa como garantia aos regimes democráticos e os riscos gerados pela intervenção da atividade. Dentre os convidados para falar no evento estão a Senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS), Eleonora Gosman, que ocupa os cargos de editora e de correspondente do jornal argentino El Clarin, Luiz Fernando Rocha Lima, diretor de jornalismo da Organização Jaime Câmara (OJC) e outros representes de veículos de comunicação brasileiros.

Em São Paulo, acontece o 2.º Fórum Democracia e Liberdade, idealizado pelo Instituto Millenium, na Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP). Jornalistas, cientistas políticos e defensores dos direitos humanos reúnem-se em para discutir sobre o papel da imprensa na política, economia, na defesa dos direitos humanos e na consolidação da democracia. Nesta edição, estarão presentes Mina Ahadi, conhecida por sua defesa da compatriota Sakineh Ashtiani, que mobilizou organizações mundiais contra a condenação de Sakineh ao apedrejamento e o presidente da Human Rights Foundation, Javier El-Haje, conhecido defensor de jornalistas ameaçados em todo o mundo. Também estarão presentes pensadores e jornalistas brasileiros como Claudio Weber Abramo, diretor da ONG Transparência Brasil, os jornalistas Roberto Gazzi, diretor de desenvolvimento editorial do Estado, e Eugênio Bucci, e o empresário Hélio Beltrão, do Instituto Mises, como mediador.


Liberdade de Imprensa em baixa


Para ressaltar a importância deste dia, ONGS do mundo inteiro divulgaram relatórios e pesquisas sobre as condições de exercício da imprensa livre. Os resultados foram piores do que os esperados em pleno século 21: A liberdade de imprensa, à nível global, atingiu o seu nível mais baixo, segundo relatório da Freedom House. A ONG divulgou que dos 196 países analisados em 2010, 68 foram classificados como livres, 65 como parcialmente livres e 63 como Não livres


A América Latina também se tornou um ambiente mais hostil para o exercício do jornalismo. Segundo o relatório, México, Honduras e Venezuela são os países que mais cerceiam a liberdade de expressão. O México é o segundo país mais perigoso para os profissionais de comunicação, com 12 jornalistas assassinados, atrás apenas do Paquistão, com 15 mortes em 2010, de acordo com o relatório do Instituto Internacional da Imprensa. Em Honduras, dez repórteres foram mortos no mesmo período.

Na Venezuela foram registrados 52 casos de intervenção estatal em 2010, o que representa 32,7% de todos os 159 ataques à imprensa do país no ano, segundo a ONG Espaço Público.

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