Acabei de assistir o Globo Repórter que tratou sobre a pedofilia no Brasil e acabou esquecendo a Bahia.
Quero lembrar a atuação da Fundação Jaqueira cujo trabalho contra a pedofilia envolveu diversos profissionais. Quero lembrar dos companheiros e companheiras que estiveram ao meu lado durante todos estes anos.
Na Bahia a impunidade foi mantida. A Fundação Jaqueira perdeu todos os computadores, todo o seu material de trabalho. Eu fui e sou ameaçada permanentemente.
Mudei de casa mais de uma dezena de vezes. Os laudos fornecidos pela Fundação apontando a certeza das agressões e dos abusos sofridos não serviram para colocar ninguém na cadeia.
O conselho que recebi pessoalmente foi que deveria sumir da Bahia.
Tenho vivido ainda quase na clandestinidade. Mudo sempre o visual, mudo telefone, mudo tudo desesperadamente.
De bairros de classe média até favela.
Esta é a minha história. Esta é a história vivida pela Fundação Jaqueira, em Salvador, Bahia, Brasil.
E eu conto de novo para ninguém esquecer de lutar diariamente contra a pedofilia.
Sei o que é viver sem paz, perseguida e encarcerada. Enquanto isto as crianças abusadas continuam carregando e continuarão carregando suas dores.
Quanto aos pedófilos da Bahia? Pelo menos nos casos que tomei conhecimento estão livres e soltos, gozando de boa saúde e plena liberdade, legitimada pela injustiça dos homens.
Agradeço a todos os amigos que estiveram ao meu lado por todos estes anos!
Abraços. Vera Mattos
http://www.veramattos.com.br
as veses os pais espoe suas filhas
ResponderExcluircom 10 11 12 15 anos em bazinhas
do interor guase que oferecendo suas filha a prostituicao e fazendo
e os homens tambem tem que ter respeito e nao aproveita desse momento eu sei que a carne e fraca e que tem muitas meninas com corpo de mulher mais antes de fazer isso
pense em uma filha ou parente seu