domingo, 4 de abril de 2010
Defesa de Conrad Murray vai dizer que Michael Jackson se suicidou.
Reprodução/TMZ
Relatório sobre morte de Michael Jackson é diulgado e Conrad Murray é acusado.
A defesa do médico Conrad Murray, acusado formalmente da morte de Michael Jackson, em junho de 2009, vai alegar que o cantor aplicou nele mesmo a injeção fatal de propofol que o matou. Segundo o site "TMZ", várias fontes ligadas ao cardiologista, que presenciou os últimos momentos de Michael vivo, dizem que a defesa vai argumentar que o médico deu apenas, às 10h50m, uma dose do remédio ao cantor, que corresponderia a 1/8 do frasco.
De tão pequena, a dose deixaria o cantor dormindo por apenas cinco ou 10 minutos. Mas, além do Propofol, ele teria outros medicamentos em seu organismo. Assim, o cantor dormiu por um longo período de tempo. Na hora seguinte, Murray permaneceu no quarto, falando ao telefone na maior parte do tempo. Ele não teria saído porque Michael tinha o hábito de dormir com bastante barulho, luzes acesas e desenhos passando na TV.
Por volta do meio-dia, o médico deixou o cômodo por apenas dois minutos, para ir ao banheiro. A defesa vai dizer que, nesse momento, Jackson acordou e, frustrado por não conseguir dormir bem, aplicou o restante do remédio na própria veia, por meio do cateter já colocado em seu corpo.
Ao voltar para o quarto, Murray viu Jackson com os olhos abertos e as pupilas dilatadas. Ele largou o telefone e começou a fazer massagem cardíaca no cantor. Além de contar essa história, a defesa vai alegar que Michael era viciado no remédio há muito tempo.
O TMZ lembra que a polícia acredita que o médico escondeu frascos da substância antes dos paramédicos chegarem para socorrer Jackson. Nesse ponto, a defesa vai dizer que, se tivesse mesmo escondido algo, ele teria feito o mesmo com o único vidro do remédio, vazio, fotografado pela perícia no quarto do cantor. Resta saber se os jurados vão acreditar na história.
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