sábado, 15 de maio de 2010

Para CNBB, mudanças no PNDH 3 revelam sensibilidade.

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil elogiou as alterações no terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos.

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O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil elogiou as alterações no terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos
Agência Brasil | 13/05/2010 17:25
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O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Rocha, elogiou hoje (13) no encerramento da 48ª Assembleia Geral as alterações na terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3), publicadas hoje (13) no Diário Oficial da União. “As mudanças revelam sensibilidade por parte do presidente Lula”, afirmou.

A nova redação do PNDH 3 altera o trecho que falava sobre a descriminalização do aborto e a autonomia das mulheres para decidir sobre o seu corpo. No novo texto, o aborto é apresentado como um problema de saúde pública, com a garantia de acesso aos serviços de saúde.

O aborto foi um dos pontos mais criticados pela CNBB no programa lançado pelo governo em dezembro do ano passado. Duas questões também criticadas pela entidade mantiveram-se inalteradas – a autorização de união entre pessoas do mesmo sexo e a adoção por casais com relações homoafetivas.

Declaração da CNBB sobre o programa reafirma, entre outras coisas, a defesa da vida e da família, da dignidade da mulher e salienta a sua posição contrária à prática e a descriminalização do aborto, ao “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por casais homoafetivos.

Dom Geraldo salientou entretanto que a declaração sobre o PNDH 3 foi aprovada ontem (12) durante assembleia, por 95% dos bispos presentes que desconheciam as alterações no documento.

“Nossa proposta defende aquilo que vier para o bem do povo. Continuaremos acompanhando as propostas legislativas durante a sua tramitação no Congresso Nacional”, destacou.

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