domingo, 5 de dezembro de 2010

Grupo palaciano é “vacina” contra inabilidade política


Ao fixar, como tudo indica, o trio Palocci-Padilha-Carvalho no coração do governo, Dilma Rousseff instala ao seu lado o reforço político necessário para compensar qualquer possível deficiência que se possa alegar da parte da presidente eleita em matéria de articulação ou jogo de cintura no trato com dirigentes partidários, parlamentares, líderes sociais, gestores políticos de todas as esferas. Trata-se de uma espécie de vacina tríplice, sem falar no reforço de Michel Temer, que sempre pode ser convocado.
É um indicativo claro de que Dilma vai delegar tarefas nesta área, vai passar a bola – o que não deixa de ser boa notícia. Palocci é de longa data um especialista em amansar leões. É visto como negociador habilidoso e confiável por setores tanto da economia quanto da política. Padilha é bem quisto e conquistou trânsito entre as bancadas no Congresso. Gilberto Carvalho é o tipo da peça tão perfeita no papel de homem de confiança do presidente que ninguém ousa trocar.
E se for preciso reforço, tem plano B: entram em ação Eduardo Cardozo, que será instalado na Justiça, com carta branca para atuar em articulação com o grupo palaciano, e Paulo Bernardo, que deverá ser confirmado nas Comunicações, e é tido como o santo resolvedor das causas impossíveis, desde os tempos de deputado.
 

 

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