sábado, 5 de março de 2011

O policial Valmir Borges Gomes foi executado após 30 anos de serviços prestado a SSP/BA ?





Morto durante uma operação de combate a extorsão, realizada por agentes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) anteontem à noite na Pituba, o policial civil Valmir Borges Gomes, 54 anos, era reincidente no crime. Baleado após tentar obter R$ 3 mil de estudante de 18 anos flagrado com lança-perfume, Valmir era acusado de extorquir o sobrinho de um policial militar em dezembro do ano passado, segundo o secretário de Segurança Pública Maurício Teles Barbosa, durante coletiva ontem à tarde.

Lotado na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), Valmir foi enterrado ontem. Sua morte revoltou os colegas e cerca de 300 agentes decidiram paralisar as atividades e caminharam em protesto da avenida Carlos Gomes até o Ministério Público Estadual, em Nazaré.




Morto durante uma operação de combate a extorsão, realizada por agentes da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) anteontem à noite na Pituba, o policial civil Valmir Borges Gomes, 54 anos, era reincidente no crime. Baleado após tentar obter R$ 3 mil de estudante de 18 anos flagrado com lança-perfume, Valmir era acusado de extorquir o sobrinho de um policial militar em dezembro do ano passado, segundo o secretário de Segurança Pública Maurício Teles Barbosa, durante coletiva ontem à tarde.

Lotado na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), Valmir foi enterrado ontem. Sua morte revoltou os colegas e cerca de 300 agentes decidiram paralisar as atividades e caminharam em protesto da avenida Carlos Gomes até o Ministério Público Estadual, em Nazaré.


Cerca de 300 agentes decidiram paralisar as atividades e caminharam em protesto

“Só vamos voltar às atividades depois que os executores do policial civil Valmir forem presos e apresentados na Corregedoria. Queremos também que a cúpula da Secretaria da Segurança Pública seja afastada”, ameaçou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Carlos Lima.

Segundo o Sindpoc, o titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, Daniel Pinheiro, e chefe do Serviço de Investigação Odair Carneiro são os autores dos disparos que vitimaram o policial. O CORREIO procurou o titular da DTE, mas o delegado não foi encontrado.

Na coletiva, Maurício Barbosa disse que no carro usando por Valmir e comparsas havia vários frascos de lança-perfume e pequena quantidade de maconha.

Questionado sobre a revolta de colegas de Valmir, que classificaram a operação como desastrosa, e ameaça de paralisação, o secretário respondeu: “Qualquer alegação agora é emoção por parte dos colegas. O que eles não podem é ignorar a ação repressora. Já que eles eram inocentes, porque o outro policial não se apresenta e conta a sua versão?”.

Ele acrescentou que o jovem não foi preso por tráfico porque na ocasião do flagrante Valmir teria dispensado o lança-perfume.

Morte
Valmir faltava dois anos para se aposentar e foi morto durante ação da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE). Conhecido como “Nosso amigo”, ele estava em um Gol com dois homens, na Avenida Paulo VI, quando foi surpreendido pelos agentes da DTE. Os três eram investigados por crime de extorsão.

Valmir tomou quatro tiros no peito. Na necrópsia, foi encontrado ainda mais um projétil, que tinha ficado alijado nas costas do policial depois de ter sido baleado pelo policial militar Vanderley Magalhães Silva, em dezembro do ano passado. Ocasião em que Valmir tentou extorquir o PM.

Dante e um X9 são apontados como os companheiros de Valmir na noite do crime. “Um deles está escondido porque está com medo de morrer”, contou um policial da DRFR que não quis se identificar.

Versão
Dante, que estava escondido, teria relatado sua versão na tarde ontem com a assessoria jurídica do Sindpoc. Porém, o teor da conversa e o local do encontro não foram revelados. “Eu falei com ele que me disse que estava bem em casa”, contou um investigação da DRFR. Já o terceiro homem permanece sem identificação.

Na Superintendência de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Stelecom), foi registrada uma ocorrência com a ligação de uma testemunha que descreveu a chegada de um Renault Clio disparando contra o Gol do policial e que no carro teria alguém debruçado sobre o volante.

Uma fonte da SSP que não quis ser identificar contou que para fazer a perícia do local do crime foi chamado um policial do Comando de Operações Especiais.

Anderson Sotero e Bruno Wendel | Redação CORREIO

3 comentários:

  1. Concerteza foi uma armação, eu conheço Seu Valmir (nosso amigo).. ele era muito adorado aqui onde ele morava,Nunca fez nada de mau aqui. Ele era investigador, tinha o papel de apurar os corruptos, logo os proprios corruptos acabaram com ele (queima de arquivo).Logo a policia tinha que dar a noticia do acontecimento. a imprenssa que divulga o que eles falam. espalhou como ouviu.. Mesmo que ouvesse currupção não deveria ter execução sumária do acusado, que pelo que indica não trocou tiro. outro indivíduo da policia disse que foi encontrado maconha no carro em que nosso amigo se encontrava. Cadê essa maconha? cadê esse tal vendedor de lança perfume e seu depoimento? E no noticiário disse que ele já tinha efetuado uma extorção em um filho de PM no ano passado, Como ele ainda poderia continuar sendo um investigador da Policia? já que eles afirmam com tanta certeza? É são muitas coisas mau contadas.. e o único que poderia ter as provas de tudo não estar mais entre nós. mas é a palavra da Policia e da imprensa contra a palavra da menoria que conhecia a indole de nosso amigo.

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  2. VEJA BEM SE O POLICIAL ERA CORRUPTO COMO ESTAO DIZENDO PORQUE NAO EXCLUI-LO OU PUNILO EM FLAGANTE E PORQUE MATA-LO ACHO ISSO ESTRANHO SERA QUE ELE NAO SABIA DEMAIS SEGUNDO AS PERICIA ELE NAO TINHA VESTIGIOS DE POLVORA NAS MAOS SENDO ASSIM ELE NAO ATIROU PORQUE NAO SAO REVELADOS O RESULTADO REAIS DA PERICIA PORQUE NA COLOCA O SINDICATO QUE TEM UMA VERSAO DIFERENTE DO QUE A MIDIA DIVULGA E OS PERTENCES DO POLICIAL A ARMA DELE E COISSAS PESSOAIS QUAL O RESULTADO DA PERICIA DOS CARROS SAO TANTAS PERGUNTAS QUE ESTAO NO AR SERIA INTERRESSANTE A MIDIA FAZER UMA ENTREVISTA MAIS INTENSA SOBRE ISSO POIS ACHO QUE TEM MUITO MAIS COISAS AS ESCONDIDAS

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  3. O policial Valmir Borges Gomes deveria ter sido conduzido vivo e não morto para prestar declarações. Como morto não defende e nem fala ele ficará como o único laranja podre da polícia baiana? E cadê o garotão que ninguem sabe e ninguém viu até esta data? Não conheci o policial em questão.Mas é lógico que se ele estava há tantos anos na polícia e somente agora o governador o considerou uma "laranja podre" tem alguma coisa errada. A polícia se enganaria por tantas décadas?

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