Renata Camargo
O Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) lançou para as eleições deste ano uma campanha de mobilização para ampliar o número de mulheres eleitas, especialmente, para ocupar uma vaga no Congresso. Intitulada “Pela política na lei, pela política na vida”, a campanha serve também como norte para mostrar quais compromissos prioritários que os candidatos aos governos devem ter na defesa dos direitos da mulher.
Segundo levantamento feito pela União Interparlamentar da Suíça, o Brasil está entre os países que menos têm mulheres no Parlamento quando comparado às nações da América Latina e do Caribe, ficando à frente apenas do Haiti. De acordo com o Cfemea, apenas 10% dos deputados e senadores do Congresso são mulheres.
“Isso demonstra o déficit democrático do Brasil com relação à participação política das mulheres”, diz o Cfemea. A campanha tem como objetivo debater os direitos das mulheres e importância da presença feminina nos espaços políticos. Por meio de spots temáticos – que serão veiculados em diversas rádios e sites do país –, o grupo feministas pretende convencer a população para votar em quem respeita a mulher.
Na linha de compromissos de presidenciáveis e demais eleitos com os direitos da mulher, o grupo feminista defende, entre outras coisas, o fortalecimento da Lei Maria da Penha, o fim do racismo e da lesbofobia, salário igual para trabalho igual de homens e mulheres, mais creches, atenção integral à saúde da mulher e acesso ao crédito para as mulheres do campo e da cidade.
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