Cônsul de Cuba denuncia crimes dos EUA contra povos do mundo O debate sobre conjuntura internacional do 20° Congresso da UMES de São Paulo, realizado nos últimos dia 27 e 28 de junho, contou com a presença do cônsul geral de Cuba no Brasil, Carlos Trejo Sosa, o membro do Comitê Permanente dos Direitos Humanos da Colômbia, Pietro Alarcón, e o secretário de Relações Internacionais da Juventude Revolucionária 8 de Outubro (JR8), Gabriel Alves. Em sua saudação aos estudantes, o cônsul destacou a "importância da juventude na construção da revolução cubana", o que possibilitou que Cuba se convertesse "em uma referência de um povo que buscou a sua independência". Sosa destacou a luta dos "Cinco Heróis" cubanos presos ilegalmente nos EUA, cuja atuação contra o terrorismo da máfia cubano-americana em Miami impediu "a realização de atos terroristas na América Latina e no próprio EUA". Esta "é uma luta pela liberdade de todos os povos oprimidos pelo império", afirmou e o julgamento ilegal dos cubanos, sob acusações infundadas e sem provas é uma tentativa de "vingança contra a revolução cubana". O cônsul cubano enfatizou que os "terroristas norte-americanos perpetram crimes contra nações por todo o mundo, como vemos no Iraque e no Afeganistão", ressaltando que o governo Bush tenta "destruir o processo revolucionário que ocorre na Venezuela", além de intentar "a invasão do Irã" e "estimular ataques a partir da Colômbia a nações vizinhas". Pietro Alarcón relembrou o "destacado papel do movimento estudantil na luta pela paz", e destacou que o imperialismo busca uma militarização da região amazônica, a partir de bases em ilhas próximas à Venezuela, a base aérea de Manta no Equador, os destacamentos na Colômbia e a I4ª Frota, que visam um controle da região. Alarcón denunciou a perseguição do governo do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, contra os movimentos sociais e que "o movimento estudantil colombiano está à beira de ser declarado ilegal" por Uribe. Gabriel Alves destacou o "momento vivido na América Latina, a luta contra o imperialismo e o estabelecimento de processos concretos de mudança", e ressaltou ainda a participação da juventude na luta de libertação nacional. "A luta que acontece no Brasil é a mesma que ocorre com vários os povos do mundo. É a luta pela soberania", afirmou. ANDRÉ SANTANA |
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