sábado, 17 de janeiro de 2009

NA BAHIA,UNIDADES PRÉ-MOLDADAS PARA ABRIGAR PRESOS.

Unidades pré-moldadas irão abrigar 428 presos



Por Tatiana Ribeiro


Chegaram na manhã de ontem, as novas instalações para construção da cadeia pública no Complexo Penal da Mata Escura. O espaço de sete mil metros quadrados será distribuído para 68 celas com capacidade para 428 internos. No mini-presídio, também haverá espaços para banho de sol, atendimento médico, encontro intimo, cabines para entrevistas com advogados e refeitórios. De acordo com o superintendente de Assuntos Penais, coronel Francisco Leite, serão quatro pavilhões, sendo dois com 16 celas e outros dois com 18. A cadeia pública será destinada a abrigar presos que aguardam julgamento.
Conforme Francisco Leite, a construção dos mini-presídios dispensa a armadura convencional. Os monoblocos fabricados de concreto e aço são altamente resistentes a vandalismo. “A circulação dos internos é separada da circulação dos agentes penitenciários, que operam a abertura e o fechamento das celas, bem como, todas as instalações elétricas e hidráulicas de uma passarela de aço. “As janelas são em aço temperado com painel deslizante em policarbonato transparente. As paredes são de alta resistência e não permitem que os presos guardem mercadorias”, descreveu.
Para a secretária de Justiça e Direitos Humanos, Marília Muricy, esse sistema estará pronto em junho deste ano. A vantagem do novo modelo é o baixo custo de manutenção. As celas possuem tinta permanente e a rede elétrica é planejada para funcionar apenas com equipamentos que consomem pouca energia. “As unidades oferecem conforto e ventilação porque possuem um forro formado por três camadas de concreto, aço e isopor” , relatou a secretária.
Além da cadeia pública do Complexo da Mata Escura, também serão construídos outros cinco mini-presídios nas cidades de Juazeiro, Vitória da Conquista, Jequié, Itabuna e Teixeira de Freitas. Cada unidade terá seis celas com capacidade para abrigar oito internos em cada uma delas.


Desarticulada quadrilha de tráfico de drogas


Dezessete pessoas de uma quadrilha especializada em tráfico de drogas foram apresentadas, na manhã de ontem, no auditório da Secretaria de Segurança Pública, no Centro Administrativo da Bahia. As prisões foram feitas nas cidades de Salvador, Camaçari, Alagoinhas, Dias D‘ Ávila e Aracaju. Com elas, foram encontrados 20 celulares, cinco quilos de pasta de cocaína, sete pistolas, duas espingardas e o valor de R$ 3.328,00, cinco veículos e três motocicletas, duas TVs de plasma e um notebook.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, César Nunes, a operação denominada “Maia”, vinha sendo planejada há nove meses, e tem como objetivo coibir o tráfico de drogas na capital e no interior. “Vários elementos dessa quadrilha são do Estado de Mato Grosso. Provavelmente a droga que abastecia as cidades do interior da Bahia era proveniente da Bolívia”, explicou o secretário. As prisões começaram na rodoviária de Salvador. Duas mulheres que fazem parte do grupo vieram da cidade de Alagoinhas e foram interceptadas pelos policiais. Simultaneamente, agentes da 2ª Coordenadoria de Polícia, Coorpin, se dividiram em outras cidades para realizar as prisões. Conforme Ricardo Brito, delegado da Coorpin, a policia ainda investiga o envolvimento da quadrilha com homicídios e assaltos a bancos. Marcelo Mendes Ferreira e sua esposa, Karine de Oliveira Campos, são apontados como os líderes do grupo.


Vizinhança salva crianças de incêndio em casa no Engenho Velho da Federação


Uma casa situada na Rua Apolinário Santana, bairro de Engenho Velho da Federação, pegou fogo na tarde de ontem. Duas crianças, uma de seis meses, outra de um ano, dormiam no quarto que começou o incêndio e foram salvas sem ferimentos por uma vizinha. Segundo a vendedora de milho, Kátia Maria Bastos, de 29 anos, mãe das crianças, o fogo teria sido provocado por um curto circuito nos fios que ficam situados no telhado da residência. A mulher disse que a fiação estava mal feita e deduz que pelo telhado ter esquentado com o sol forte, acabou provocando o curto circuito. Mas somente o laudo da perícia para constatar a causa do incêndio.
A casa abrigava quatro adultos e nove crianças. Kátia revelou que perdeu quase tudo no incêndio. “Só conseguimos salvar alguns móveis, mas as roupas, camas, colchões e documentos foram destruídos”, lamentava. O fogo começou por um dos quartos, a vizinha Maria Helena chegava na residência para ver as crianças e após perceber o cheiro de queimado foi até um dos cômodos e viu as duas meninas dormindo tranquilamente numa cama. “Imediatamente agarrei as duas crianças e saí correndo da casa.
Os vizinhos, juntamente com os inquilinos da residência ajudaram a apagar o fogo. (Por Silvana Blesa)

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