Rodrigo Meneses | Grupo A TARDE*
O delegado Omar Andrade, titular da 4ª CP, em São Caetano, onde são investigados os assassinatos de Janaína Cristina Brito Conceição, 16 anos, e Gabriela Alves Nunes, 13 anos, mortas decapitadas, disse, nesta segunda-feira, 22, que já tem os nomes dos possíveis autores do crime.
Policiais saíram duas vezes em diligência em buscas dos suspeitos. A primeira foi no final desta manhã e não teve sucesso. Por volta das 15 horas, os policiais voltaram a sair. Eles buscam os criminosos no bairro de IAPI, onde as garotas foram vistas pela última vez na quinta, 18, no final da tarde, antes de serem sequestradas.
Depoimentos - Enquanto agentes fazem buscas nas ruas, o delegado Omar Andrade ouve os familiares das vítimas. Nesta manhã, ele acompanhou o depoimento de Maria das Graças Fernandes, Cosme Raimundo Paranhos, e Flávia Alves, avó, avô e mãe de Gabriela, respectivamente. Nesta tarde, o pai de Janaína, o sargente do Corpo de Bombeiros Ezardival Rubens Bassalo é ouvido.
Investigações - O delegado disse que o dono do chip de onde partiu a ligação dos sequestrados para a família das vítimas, Cleiton Alcântara de Jesus, 25 anos, não é considerado suspeito de participação no crime. Omar Andrade explicou que ele apresentou a ocorrência que ele registrou há um ano quando perdeu o chip. Após prestar esclarecimentos neste sábado, 20, Cleiton foi liberado.
A polícia também já localizou o carro utilizado pelos criminosos. De acordo com o delegado, o veículo foi roubado no dia 16 no Iapi e estava com placa clonada. O automóvel apresenta manchas de sangue.
O caso - Janaína e Gabriela foram sequestradas e mortas após supostamente fugirem de casa na tarde de quinta, 18. De acordo com familiares, Janaína deixou um bilhete avisando que estaria bem e manteve contato com parentes no mesmo dia da suposta fuga.
Mas na sexta pela noite, bandidos ligaram para a família da menina informando do sequestro e pedindo R$ 50 mil de resgate, além de duas armas. Janaína chegou a falar com o pai e confirmar a situação.
A polícia rastreou o celular utilizado para ameaçar a família e chegou ao local onde os corpos foram encontrados.
*Com redação de Paula Pitta | A TARDE On Line
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