quinta-feira, 3 de março de 2011

Guarda Municipal ameaça fazer greve durante o Carnaval.

O Carnaval de Salvador deve começar, nesta quinta-feira, 3, com funcionários da prefeitura municipal em greve. Os servidores da Guarda Municipal decidiram em assembleia na manhã desta quarta-feira, 2, paralisar as atividades durante a festa, caso o prefeito João Henrique não volte atrás na decisão de cortar 30% dos efetivos que trabalharão no período.

A assembleia foi marcada após a denúncia, feita pela Frente de Associações dos Servidores Municipais (FAS), dissidente do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) e que agrega cinco associações de servidores ligadas aos agentes de transito e transporte, fiscalização da SESP, servidores da SUCOP, guardas municipais e salva-vidas, de que a Prefeitura pretendia cortar 30% do efetivo do ano passado alegando redução de receita.

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Jeiel Webster, os funcionários de outras secretarias e superintendências também vão manter a paralisação, iniciada desde a última quarta-feira, 23. Logo após a reunião, os servidores seguiram em carreata pela Avenida San Martin em direção à Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag).

Ainda hoje, os efetivos da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop) e da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) devem anunciar paralisação durante a festa. “Nós assinamos um acordo com o vice-prefeito, Edvaldo Brito, e ontem fomos surpreendidos com a notícia de que esse acordo foi suspenso. Estamos entre uma briga política do prefeito com o vice, e o servidor público não pode pagar por isso”, afirmou Webster.

Segundo afirmou Mércia Arruti, uma das lideranças da FAS, a luta para a permanência do efetivo vai continuar. "Faremos de tudo para garantir que cada servidor não fique fora desse Carnaval, afinal já são poucos os servidores envolvidos e a cidade precisará de cada um deles para um bom carnaval", afirmou.

Serviços interrompidos – De acordo com Jeiel Wesbster, do Sindseps, as escolas municipais e os postos de saúde suspenderam o funcionamento na tarde desta quarta-feira por falta de segurança. “Os guardas municipais já estão parados, os que reduz a segurança para essas pessoas. Por isso as aulas foram suspensas e o atendimento nos postos de saúde também”, afirmou.

Em nota, a Assessoria de Comunicação da Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência (Susprev) informa que o setor não aderiu a greve da categoria.


http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5692938

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