A Praça Rossevelt, em São Paulo, será palco do protesto contra agressões da polícia militar a jornalistas. A concentração, marcada para a próxima segunda-feira, 28, vai terminar na Secretaria de Segurança Pública, localizado na Rua Líbero Badaró.
divulgado pelo Facebook, tem Sergio Silva, repórter fotográfico atingido no olho por bala de borracha, como administrador e afirma que "a violência contra um jornalista é uma violência contra todos, aos que estão protestando e aos que assistem". Levantamento feito pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), mostra que mais de 80 profissionais da imprensa foram agredidos durante a cobertura das manifestações, que tiveram início no mês de junho.
O evento,"Lamentamos viver e trabalhar em um país, e um Estado, onde o exercício da profissão seja tão perigoso, e que esse perigo seja oferecido, em grande parte, pelos governos. O Brasil é um país considerado democrático, embora em diversos momentos se pareça com um estado de exceção, trazendo às nossas mentes a lembrança de um passado bruto, obscuro e ainda tão recente em nossa história", diz a descrição do evento.
Até o momento, 270 pessoas confirmaram presença no ato. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) escreveu texto de apoio à iniciativa e afirmou que engrossará o protesto, que começará às 17h.
"Desde as manifestações populares de junho que jornalistas, sejam eles de imagem ou texto, são agredidos pela truculência da Polícia Militar, seja com golpes de cassetetes, disparo de bala de borracha ou até mesmo com prisões arbitrárias. O SJSP enviou vários ofícios à Secretaria de Segurança Pública e ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sem que uma única resposta tenha sido proporcionada para impedir as agressões desordenadas contra os trabalhadores, que estão ocorrendo diariamente", explicou o texto da entidade.
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