Comandante garante que apoiar atividade jornalística é obrigação da PM.

 Publicado em Quinta, 31 Outubro 2013 13:32

 Escrito por Redação Comunique-se

Comandante geral, o coronel Francisco Canindé Araújo afirmou durante encontro com representantes do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grane do Norte e jornalistas de vários veículos de comunicação que a PM é orientada a trabalhar ao lado da imprensa e que é obrigação dar todo apoio necessário para garantir a segurança dos profissionais da comunicação. O assunto foi abordado em audiência para discutir as recentes agressões que a categoria tem sofrido.

Policiais cercam fotógrafo Wellington Rocha antes de retirá-lo à força do Nazarenão (Imagem: Frankie Marcone)"Ela (a imprensa) é nossa parceira. Em situações de conflito, a recomendação é, inclusive, trabalhar para garantir que o repórter ou fotógrafo faça seu trabalho com segurança", afirmou Araújo. De acordo com o Portal No Ar, na ocasião, o comandante falou sobre o caso do repórter fotográfico Wellington Rocha, que foi agredido por policiais. Araújo ressaltou que lamenta o ocorrido e que conhece o jornalista há mais de 10 anos e sabe de sua conduta profissional.

O caso de Rocha, que trabalha para o Portal No Ar, aconteceu no último 26 de outubro quando ele foi alvo da truculência de dois policiais do Grupo Tático de Operações (GTO) da Polícia Militar. O repórter tentava fazer registro da intervenção policial em meio ao confronto entre torcedores de América e Ceará quando o conduziram à força para fora do estádio sob gritos, empurrões e pontapés.

Diretora executiva do site, Ilana Albuquerque afirmou que é preciso fazer com que policiais reconheçam que a imprensa não pode ser tratada dessa maneira. "O que torna o fato ainda mais revoltante é que o fotógrafo estava apenas fazendo o trabalho dele".

Para o presidente do sindicato dos jornalistas, orientações serão passadas aos veículos de comunicação para que em casos de coberturas com grandes aglomerações, solicitar à Polícia Militar o apoio de segurança. "São orientações e vamos passar aos veículos e esperamos que isso não volte a acontecer".