quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Movimentos sociais querem discutir segurança pública

Os movimentos sociais terão a oportunidade de realizarem uma agenda para tratar da questão da violência na Bahia e, particularmente, em Salvador. A Paróquia da Vitória através da Fundação Maria Lúcia Jaqueira de Mattos reunirá em seu salão principal representantes dos diversos segmentos da Segurança Pública, Direitos Humanos, Justiça e movimentos sociais organizados.

Para a jornalista Vera Mattos, presidente da Fundação Jaqueira e dirigente de duas importantes redes feministas, Fórum de Mulheres do Mercosul Capítulo Bahia/Brasil e Rede Risco Mulher Brasil, este é o momento da sociedade se posicionar. "Não podemos assistir este horror, esta matança indiscriminada que acontece na Bahia. Estamos sempre na mira de asssassinos. Ameaças em todas as áreas. Aqui sofrem desde as famílias mais humildes, com a perda de filhos extremamente jovens, até jovens da classe mais alta. Salvador apresenta um elevado índice de violência. Policiais são mortos, gente comum também. Estamos vivendo o caos", diz ela. Tratar de segurança pública é coisa séria e grave. O Estado tem o dever de proporcionar segurança. E continua: "estamos cansados de assistirmos a violencia antes, durante e depois das novelas. É necessário que se convoquem técnicos da área e que se possa discutir segurança pública não como politicagem ou garantia de grupos no poder. É preciso competência, seriedade e atualização permanente.

É preciso investir na área". Com crimes sem autoria defenida e sempre atribuídos ao tráfico de drogas, a situação é assustadora em Salvador. "Peço aos movimentos sociais que compareçam através de seus representantes para que possamos elaborar uma agenda para análise, debate e maior envolvimento da sociedade com o Estado. Temos que determinar a Segurança Pública que queremos. Não estamos na ditadura militar. O governo tem que nos ouvir".

Fonte: Tribuna da Bahia

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